Numa sociedade em constante transformação, a organização e fortalecimento dos sindicatos profissionais tornam-se baluartes na defesa dos interesses coletivos e individuais dos trabalhadores. No caso específico dos farmacêuticos, essa organização é um imperativo, sendo a única entidade que, de fato, lutará pelos direitos dos profissionais que compõe essa categoria essencial para a saúde pública.
O arcabouço legal que respalda essa ação encontra-se no artigo 511 da legislação trabalhista brasileira. Esse artigo estabelece que é lícita a associação para defesa dos interesses econômicos ou profissionais dos que exercem a mesma atividade ou profissão. Aqui, a solidariedade de interesses econômicos e a similitude de condições de vida compõem os alicerces da associação, denominada categoria econômica e categoria profissional, respectivamente.
Os sindicatos, por sua vez, são investidos de prerrogativas fundamentais. Representam perante as autoridades os interesses da categoria, celebram contratos coletivos de trabalho, elegem representantes, colaboram com o Estado na solução de problemas relacionados à categoria e, não menos importante, impõem contribuições para garantir a sustentabilidade dessas entidades.
No contexto dos farmacêuticos, esse fortalecimento sindical é crucial. A categoria, que desempenha papel vital na promoção da saúde e na segurança farmacológica da população, necessita de uma voz unificada para enfrentar desafios como condições de trabalho, remuneração justa e reconhecimento da importância de suas atividades.
Ninguém melhor do que a própria categoria para entender suas demandas e desafios cotidianos. Os sindicatos são a ferramenta que transforma essas inquietações individuais em força coletiva. É através dessas entidades que a luta por melhores condições de trabalho, respeito profissional e valorização da categoria ganha eco nos corredores decisórios.
Portanto, convidamos os farmacêuticos a reconhecerem o papel crucial dos sindicatos e a se filiarem ativamente a esses organismos. Unindo-se, não apenas fortalecem sua própria posição, mas contribuem para a construção de um ambiente de trabalho mais justo e digno. A luta pelos direitos dos farmacêuticos é uma batalha coletiva, e a única voz capaz de tornar essa luta efetiva é a voz unificada dos sindicatos profissionais.
Fonte: Federação Interestadual dos Farmacêuticos – Canal do Telegram t.me/feifarbr