A pandemia do novo coronavírus trouxe uma série de incertezas e prejuízos para toda a sociedade.
Porém, a classe trabalhadora foi impactada com demissões, suspensões de contratos de trabalho e redução da remuneração proporcional a jornada de trabalho.
Os segmentos farmacêuticos, na contramão da situação econômica, cresceram, pelo menos 11% no período da pandemia.
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
Em meio ao turbilhão provocado pela pandemia, os Farmacêuticos do segmento de Farmácias e Drogarias do Estado do Tocantins, tiveram um reajuste salarial de 8,89%, elevando o piso salarial da categoria para R$ 4.577,33, para uma jornada de 40 horas semanais, a partir de 1º de agosto de 2021.
No Estado de Rondônia, os Farmacêuticos do segmento hospitalar, tiveram um aumento do salário base, que passou de R$ 3.195,00 para R$ 3.500,00, retroativo a 1º de junho de 2021, um aumento percentual de 9,5463%.
No início do ano de 2021, os Farmacêuticos do segmento do comércio varejista de medicamentos tiveram um aumento significativo do piso salarial, passando de R$ 3.531,84, para R$ 3.690,77, a partir de 1º de fevereiro de 2021. Um reajuste de 4,5%.
No Estado do Rio Grande do Norte, os Farmacêuticos do segmento atacadista de produtos farmacêuticos, tiveram o piso salarial reajustado para R$ 3.246,73 para a jornada de 40 horas semanais, um reajuste de 8,38% para o ano de 2021.
NEGOCIAÇÕES EM ANDAMENTO
Ainda estão em negociação, os seguintes segmentos.
- Segmento hospitalar privado no Tocantins.
- Segmento hospitalar privado no Distrito Federal.
- Segmento hospitalar privado no Mato Grosso do Sul.
- Segmento Farmácias e Drogarias no Distrito Federal.
- Segmento Farmácias e Drogarias no Mato Grosso do Sul.
- Plano de Carreira junto ao Governo de Rondônia.
- Data base junto ao Governo do Tocantins.
Para o presidente da Federação Interestadual dos Farmacêutico, Renato Soares Pires Melo, “esses resultados demonstram o empenho dos sindicatos de farmacêuticos nas negociações junto ao segmento econômico”.
As negociações coletivas acontecem todos os anos, onde profissionais e empregadores, por meio de argumentos e convencimentos, acordam melhorias nas relações de trabalho entre profissionais e empregadores.
Algumas normas têm vigência de dois anos, outras de apenas um ano, conforme determinação legal.
Fonte: Federação Interestadual dos Farmacêuticos – Feifar