Na madrugada desta quarta-feira (10), um grave incidente ocorreu em uma farmácia no bairro Jardim das Indústrias, no município de Jacareí/SP, expondo a fragilidade da segurança nesses estabelecimentos. Um criminoso armado invadiu o local pela quarta vez, resultando não apenas em um roubo, mas também em abuso sexual contra uma funcionária. O caso, investigado pela Polícia Civil, levanta preocupações urgentes sobre a segurança dos profissionais que trabalham em farmácias e drogarias.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher relatou que o mesmo criminoso já havia assaltado a farmácia em outras três ocasiões. Desta vez, ele obrigou um funcionário de 21 anos a ficar dentro da sala da gerência enquanto levava a mulher para a sala de injeções, onde a abusou sexualmente. Ninguém foi preso até o momento.
A Federação Interestadual dos Farmacêuticos (Feifar) expressa total repúdio ao ocorrido e defende que os empregadores devem ser responsabilizados por não garantirem a segurança de seus profissionais. “É inaceitável, que empregadores, mesmo diante dos perigos da atividade empresária, não adotem medidas de segurança em seus estabelecimentos”, afirma Renato Soares Pires Melo, presidente da Feifar. Mercadorias roubadas podem ter seguros, mas a vida e a dignidade dos profissionais não têm preço. Segurança deve ser prioridade máxima!
É inadmissível que, após o primeiro incidente, nenhuma medida efetiva tenha sido tomada para prevenir novos crimes. Farmácias e drogarias devem implementar medidas de segurança rigorosas para proteger seus funcionários. A reincidência de crimes no mesmo local, culminando em um abuso sexual, é prova clara de negligência.
A Feifar exige que os estabelecimentos farmacêuticos invistam em segurança adequada para garantir que seus funcionários possam trabalhar com dignidade e sem medo. Além disso, os responsáveis pela segurança devem ser responsabilizados pelas falhas que levaram a esses repetidos ataques.
“Os empregadores devem ser responsabilizados pelo ocorrido. Farmácias e drogarias precisam ter segurança para que os profissionais possam trabalhar com um mínimo de dignidade. Mercadorias roubadas geralmente têm seguros, porém a vida dos profissionais não tem preço. Quando se trata de segurança, as atenções devem ser redobradas. A ausência de medidas de segurança após múltiplos incidentes é uma visão rasa e ignóbil das relações de trabalho,” destaca o Presidente da Feifar.
A segurança dos profissionais é uma prioridade inegociável. A Feifar continua a lutar por um ambiente de trabalho mais seguro e digno para todos os farmacêuticos e funcionários de farmácias e drogarias.
Fonte: Federação Interestadual dos Farmacêuticos – FEIFAR
Palavras-chave: Segurança, Farmácias, Drogarias, Abuso Sexual, Responsabilização, Feifar